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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Ai no Kusabi: Parece ser um bom anime Yaoi!



Ora, mesmo que no Japão (assim como por aqui, mesmo que muita gente se recuse a perceber isso) não haja o peso do pecado, todos são pressionados a se encaixar. Por mais que cada vez mais pessoas se revoltem contra esses padrões, casar e deixar descendência ainda faz parte desse processo ideal de socialização, independente de você gostar de “meninos ou meninas”, ou dos dois. Dentro da cultura japonesa o ideal é se encaixar, disciplinando-se e esmerando-se naquilo que você faz.

Quem viu o filme Tabu (Gohatto, 1999) já deve ter entendido aonde eu quero chegar: Senzaburo, o bishounen da história, representava o ideal de beleza que todos os outros guerreiros desejavam, fora isso, o rapaz era um espadachim de primeira. Ninguém estava nem aí para o fato de Senzaburo satisfazer os desejos sexuais dos companheiros, se todos continuassem cumprindo o seu dever.

Como todos queriam o rapaz só para si, começou a haver brigas e conseqüente quebra de disciplina. Em nenhum momento o comportamento sexual dos sujeitos é estigmatizado, desde que todos cumpram com o seu dever e a ordem social seja mantida. Pensem na questão do homossexualismo (ou do lesbianismo) no Japão por esse prisma, acrescentem que tudo o que é considerado como “feminino”(1) é menor e que por influência Ocidental os japoneses passaram a imitar comportamentos ditos “civilizados” (De novo recomendo O Último Samurai) e temos um quadro ainda que incompleto da questão. Mas esse é o mundo real e tanto o yaoi como o shounen-ai não se prendem a realidade e, sim, a subvertem.

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